terça-feira, 22 de setembro de 2009

PASSOS PERDIDOS


PASSOS PERDIDOS


De onde vem esta dor?
Será a saudade dos beijos entrelaçados
Ou o calor dos dedos abraçados?
Da tua pele, do teu toque de amor?

A tua amargura não é indiferença
Talvez seja a dor dos passos perdidos
Nessa dança onde se perdeu a crença
E os sonhos tão rasgados… destruídos

E agora magoas e feres
E eu sofro e fujo
Fujo para onde não quero ir
Fujo para onde não quero ir
Fujo para onde não quero ir


Porque eu quero o nosso Verão
Quero de volta o nosso ninho
Viver sem medo esta paixão
E ter de volta o teu carinho

Eu amo-te!

FOBOS 20/09/2009

terça-feira, 4 de agosto de 2009

CORAÇÃO EM RISTE


CORAÇÃO EM RISTE

Nunca hás-de saber nada
Nunca te vou contar nada
Sobre os meus segredos
Sobre como me levanto
Ou sobre como me deito

Nunca mais
Nunca mais saberás nada
Porque te perdi e sorriste
Mas também nada me pediste
E eu já não vou à lambada

E o coração insiste
Nesta loucura que é amar-te
Nesta loucura sem sentido
Tu longe e eu aqui desprotegido

Para quem quisesse levar-te
Como eu queria se alguém
Um qualquer um, um Zé-ninguém
Te levasse de pau em riste

Mas o meu coração insiste !

FOBOS 4/08/2009

terça-feira, 28 de julho de 2009


DANÇA ENTRE OS DEDOS


Felicidade sem fim medonho
A nossa dança Eternidade
Eram as flores e o teu sonho
Um sonho mau? Na realidade…

Eu derreto na tua mão, a língua lambe
O chocolate colante à tua pele manchada
E a tua ausência em tudo estranha
Faz das noites Segundas e os dias em sangue

Esmagando meses, promessas e paixões
E o nosso amor areia correndo das mãos
Escorregando, Fugindo, fugindo, fugindo… razões?

Eu ocupo entre o ar e o vazio
O espaço que não existe… aquele onde me colocaste
Glaciar! Espalhando-se o rio!
Onde afogo o que não explicaste

E tu não voltas e eu já não estou
Nessa areia! Se o vento levou nas águas
E o teu sorriso se espelhou nas mágoas
Qual foi a dança que nos escapou?
Qual foi a dança que nenhum dançou?


FOBOS 28/07/2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

QUEBRA-SE


QUEBRA-SE


Quebra-se a ansiedade e todo o “suspense” na espera
Quebra-se o desejo… porquê esperar?
A vida é uma infinita sucessão de desejos
Que raramente se cumprem… a desejar

E no final tu chegas sempre
E eu não consigo dizer não
Mas fico amargo, como leite azedado
Derramado pelo chão…

Já me perdi entre as linhas do meu desespero
Ou sei lá… talvez no meu medo
Para quê esperar?
Porquê esperar?

Tu não vens… mesmo que chegues…
E mesmo que venhas… tu não querias estar
Como eu te quero e não consigo deixar!
Mas tu…

FOBOS 12/07/09