quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Não ! Não ! Não vás !

Não ! Não ! Não vás !


Distante mas aqui
Sei que não partes
E o teu coração sorri

Por vezes não e eu fico sem saber
Se o céu te incomoda
Se estás feliz por me ver

O teu sorriso viaja no tempo
E os mil perfumes do teu olhar
São campos floridos batidos ao vento

Colado a ti…em quimera
Sem distâncias ou limitações
Apenas a perfeição impera
Sem dor, sem contradições

Bebo então do teu poder
Sou o alvo, o teu brinquedo sexual !
Alvo de todo o amor por fazer
Pouco a pouco maior e sem igual

E mesmo que passem horas
Tu abres-te e mostras-me o mundo sem demoras
Tudo é novo há sempre tanto por fazer
Segundos eternos e palavras… por dizer…

Mas eu não me deixo abater
Um novo dia virá e tu musa dos meus sonhos
Com uma certeza que só eu posso saber
Dirás Já ! Não ! Não ! Não vás !

Como posso sem ti viver ?

FOBOS 3/02/08

1 comentário:

Dreamer disse...

Como ja te disse adorei o poema! Belo!
Adoro-te fofo